terça-feira, dezembro 15, 2009

RVCC I

Terminei o meu processo de aprendizagem RVCC - Reconhecimento Validação e Certificação de Competências na entidade CEARTE de Coimbra, para equivalência ao 12º Ano de escolaridade.

Hoje vou publicar um dos meus trabalhos, nomeadamente o de Ergonomia.


O termo “ergonomia” resulta da aglutinação de duas palavras Gregas. Ergon = trabalho e Nomos = Leis.

Actualmente a ergonomia é o desenvolvimento de métodos, estratégias, materiais ou soluções que visam adaptar o trabalho, as ferramentas e/ou o desenvolvimento de alguma actividade ao trabalhador ou operador, contrariando o até então praticado, em que era o trabalhador ou operador que se moldava.

Com a introdução da ergonomia no meio laboral, vai conseguir-se uma diminuição no absentismo do trabalhador, melhorar as condições de saúde, física e psicológica, aumentar-lhe a auto-confiança e consequentemente aumentar a produtividade, a rentabilidade e os lucros da empresa.

A ergonomia pode ser aplicada a diversos sectores, sejam eles laborais sejam de lazer.

Quando o ACT. Autoridade para as Condições de Trabalho introduziu a obrigatoriedade de se respeitarem horários de trabalho e de repouso a determinadas áreas de actividade, está a desenvolver uma norma ergonómica que vai permitir que a possibilidade de surgimento de stress (fadiga) não se dê, diminuindo desta forma o risco de acidente de trabalho e a possível doença profissional.

Nos dias de hoje conduzir tornou-se uma actividade banal e rotineira, independentemente se se conduz bem ou mal.

Se compararmos ergonómicamente o fabrico dum automóvel dos anos oitenta com um dos dias de hoje verificamos que um corresponde à noite e o outro ao dia.

Ao colocarmos lado a lado o volante de um e de outro, verificamos que existem grandes diferenças, não apenas ao nível dos materiais que os compõem, mas também da estrutura.

Em termos de materiais, onde antes eram utilizados ferro e borracha, hoje são utilizadas ligas plásticas e ligas esponjosas. Já na estrutura, verificamos que os volantes de hoje são mais robustos. Ora, estas estruturas e materiais, para além de terem uma grande capacidade de absorção e de dissipação de energia produzida pelas vibrações da coluna da direcção, permitem através da sua estrutura, uma maior comodidade e conforto ao condutor, uma vez que vai fazer com que passe a não existir tanta força na mão mas sim no antebraço durante o manuseamento. As consequências são a menor possibilidade de surgimento de artrite nas mãos, atrofio nos tendões, dores musculares, etc…

Também nos EPIs – Equipamentos de Protecção Individuais, a ergonomia surge com elevada frequência no seu desenho e concepção com o intuito de os desenvolver associando a protecção à comodidade.


Trabalho redigido por Jorge Ortolá

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