sexta-feira, outubro 14, 2016

Greve, greve e mais greve...



A greve é um direito conseguido na nossa democracia; aceito-a! Sim, claro que aceito esse direito adquirido, mas por vezes não o entendo. Ou seja, não percebo por que se faz greve em condições que condiciona toda a gente, ainda por cima, quando essa greve tem um principio individual e não colectivo.


A greve então é um direito. É um direito que não deveria deixar ninguém satisfeito em o utilizar, uma vez que é o ponto final de uma luta em busca de outros direito, mas deixa,. Deixa pelo menos os que convocam essa greve; rejubilam quando falam em números...rejubilam!

Na greve dos enfermeiros, estou de acordo quando reivindicam mais elementos para o activo, em busca de um melhor serviço e prestação de serviço. Concordo que desejem progredir na carreira; muito bem, concordo.

O que não entendo é a reivindicação das 35 horas. Não pelo facto de serem 35 horas, mas pelo facto de alegarem cansaço, stress, pressão, falta de descanso. Não entendo! E não entendo porque sei, tal como toda a gente sabe, que os enfermeiros fazem horas sem fim nas clinicas privadas. Conseguem fazer bastantes horas, sem stress, cansaço, falta de descanso, etc...

Concordo que queiram apenas trabalhar 35 horas. Concordo, claro! Deem lá as 35 horas à rapaziada; mas exijam-lhes que estejam em situação de exclusividade ao serviço público, para que possam descansar.  Deem-lhes as 35 horas, mas proíbam-nos de exercerem funções em clinicas, domicílios, etc..., sob pena de serem severamente autuados e expulsos do serviço público, caso sejam detectados a servir em clinicas ou em domicílios.

Façam isso e logo veremos se eles aceitam. É que se é para descansar, descansem. Não andem a fazer horas sem limite em serviços privados. Ou aí não se cansam?

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