terça-feira, novembro 15, 2016

# Um vagabundo por aí

Há momentos fantásticos e que demonstram o tamanho do preconceito de tantas e tantas pessoas que por aí RASTEJAM.

Hoje, estava eu na fila de uma caixa de supermercado, com a barba por desfazer e o cabelo por cortar, quando, diante mim, uma avozinha que estava com a sua neta - esta estava a olhar para mim - de não mais de três anos de idade, ao me ver e ao verificar como a neta me olhava fixamente, disse-lhe:


- Anda, anda para aqui!

E enquanto puxava a pequena para o outro seu lado, contrário aquele onde eu estava, olhava de soslaio para mim, de uma forma como se eu fosse um vagabundo psicopata.

É verdade que tenho a barba por desfazer e não ostento marcas em etiquetas, agarradas a mim, mas também não me visto mal e não tenho mau aspecto.

O que se passa é que a avozinha, ao ver um homem com um cabelo maior, despenteado, certamente, pelo vento que fazia na rua, mais alto que elas e com a barba por desfazer, logo rotulou de vagabundo perigoso.

Haja paciência!

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