sábado, dezembro 03, 2016
# Exames médicos
O Concelho de Montemo-o-Velho adormeceu com a triste notícia da morte de um atleta do Grupo desportivo da Ereira, um jovem futebolista de 16 anos. A notícia chocou todos os amantes do desporto e a população em geral.
Segundo se pode ler na comunicação social, a causa foi uma falha cardio-respiratória e que, mesmo com as manobras de reanimação, não foi possível trazer o jovem Francisco a um ponto de estabilidade.
O sofrimento da família é, de todo, incalculável. Um lamento.
Mas mais uma vez se coloca a questão; quando é que se começa a deixar de brincar com a saúde dos atletas e se passa a olhá-los, mesmo os que militam no futebol distrital, de uma forma séria? Sim, de uma forma séria, porque quando se deixar de brincar aos clubites e passar a dar atenção à saúde e bem-estar de quem serve os clubes, as coisas começam a melhorar.
O que se passa é que um atleta, seja de alta competição, seja de distritais, não se devem limitar à realização de um ECG e de uma consulta médica de corrida, mas sim desenvolver uma panóplia de exames médicos - ECG, Ecocardiografia, Prova de Esforço, Análises, etc...) - para despistar alguma eventualidade.
Os clubes - qualquer um - deveriam estar obrigados à realização destes exames, assim como a terem, durante os treinos e jogos, a presença de gente com formação adequada a intervenções direccionadas.
É uma revolta ver jovens a tombarem desta maneira. Cabe às Associações Distritais desenvolverem meios que possibilitem aos clubes integrarem nos seus quadros de colaboradores, especialistas médicos e socorristas.
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