terça-feira, fevereiro 14, 2017

# Custos parlamentares


Ser deputado da nação é, cada vez mais, uma forma de estar na vida ou de encher a vida e não - que deveria ser esse o conceito - desenvolver acções em prol dos cidadãos, com vista a melhorar a vida e o bem-estar de toda a nação.

Com salários e ajudas de custo absurdas, cansa-me a paciência ver aquela gente aos gritos, a balbuciarem alguns argumentos sem sentido e a consumirem enormidades de valor do povo, sem que defendam esse mesmo povo.


quando existe a imagem da "imunidade parlamentar", nada mais do que  um acordo entre todas as partes que ali têm assento, para poderem fazer toda a merda e mais alguma, sem que com isso possam ser responsabilizados.

Para mim, quem quisesse representar o povo na Assembleia da Republica, estaria sujeito à manutenção do seu salário - aquele que usufruía na empresa para a qual exercia função -, pago por esta, sendo entregue, por parte do Estado, à empresa que dispensou o seu colaborador, o respectivo salário, mais um para contratar novo colaborador pelo tempo em que o primeiro estivesse ao serviço do Estado e uma pequena percentagem de compensação à empresa.

No final do seu tempo de prestação de serviço ao Estado, retornaria à empresa base, ao invés de integrar alguma empresa do Estado. O mesmo aconteceria aos membros dos Governos que não fossem políticos profissionais - que em Portugal não temos.

Quem residisse a mais de cinquenta quilómetros da Assembleia da Republica, teria direito a uma habitação num complexo habitacional da Assembleia da Republica, com acesso a diversos serviços. A cantina da Assembleia terminava, no conceito que existe. Cada um teria de pagar a sua refeição, a preços reais.

Todos estariam sujeitos a horas de trabalho semanal de quantidade igual à desenvolvida na entidade privada. As comissões de inquérito não eram subsidiadas, uma vez que fazem parte da função de deputado que desenvolvem na AR.

Teriam os "políticos" coragem para assumirem estas mudanças, em prol de um melhor bem-estar da população portuguesa? - Não me parece!

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