Se inicialmente poderíamos pensar que a eleição de Trump ou o ponto máximo da estupidez americana, pelo menos do seu sistema eleitoral, seria um programa de entretenimento, hoje está provado que, mais do que isso, a eleição do "animal" é o acender do rastilho - que não se conhece a extensão -, irá levar à explosão de um caos que estava a ser semeado, faz tempo, e que aguardava apenas ser regado para poder florescer.
Se havia quem alegasse a pés juntos que o Donald estava obrigado a cumprir com a constituição americana e com o que o Tribunal Constitucional e o Senado declarasse, está aí a resposta, a juíza foi afastada, por não seguir as diretrizes do Trump, e para o seu lugar nomeado uma figura da sua confiança - Trump - que sem perder tempo tratou de revogar o demando da dita senhora.
E se inicialmente se poderia pensar que Trump - sempre Trump - não levaria em diante algumas das suas promessas eleitorais - era pelo menos o que diziam aqueles que, nas televisões, ganham centenas de euros e não acertam uma - hoje não parece haver dúvidas sobre a sua tentativa de as realizar.
Mas o grande problema passa pelo facto de o "animal" ter de ser alimentado. E sendo o alto ego, do homem da sala oval, alimentado e desafiado, o produto só poderá ser a necessidade de fazer mais e mais, para poder mostrar o seu poder.
Não ser, portanto, de espantar que o surgimento de campos de concentração - não de extreminio - a perseguição politica e a detenção - por suposta conspiração contra a nação - é uma questão de tempo - pouco tempo, parece-me.
Trump é uma animal que alimenta o seu ego no protagonismo que procura e consegue encontrar no tempo de antena - pornográfico - que os mídia lhe proporcionam. Acha-se o dono de tudo e de todos, que pode dispor a seu belo prazer e fez-se rodear de pessoas que, sabendo alimentar o animal, adquiriram o seu quinhão de poder, e aqui é que está o real perigo.
Ou seja, podemos perfeitamente estar na presença de um esquema arquitectado por uma organização internacional bem estruturada onde, Donald Trump é, apenas, o testa de ferro fácil de aliciar.
E não se tratando de uma teoria da conspiração, é caso para nos questionarmos da razão de Putin e Erbogan, principalmente, estarem tão discretos no jogo.
O plano desenhado está a resultar e a crescer. Os lugares de decisão estão a ser ocupados. Os alicerces da democracia americana estão a ser minados. O passo seguinte passa por envenenar a opinião pública - através da aliada comunicação social - sobre uma tentativa de golpe de Estado, tal como fez Erbogan, e deter algumas altas personalidades e patentes, demonstrando desta feita quem é que tem a força do poder e da decisão.
Entretanto, noutros pontos do Planeta, as manifestações vão-se fazendo, sem que os olhares estejam,devidamente atentos; o silêncio de Putin é preocupante. No tabuleiro do jogo ele está a movimentar as suas peças, na escuridão, nas sombras, na distração dos restantes jogadores.
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