Como dizia, foi após muita insistência, que resolvi, pleno de tanta amabilidade, que nem sempre tenho, escutar o que desejavam os "doutores" que me anunciavam com uma luz milagrosa, quererem melhorar-me o "pacote".
Escutei com atenção, sem pressa, sem impaciência, sem prepotência, com muita disponibilidade. Deixei a menina explanar o texto decorado e após alguma troca de diálogo, lá aceitei que me "melhorassem o pacote"; afinal, tal, apenas me iria custar mais €0,30 por mês na factura. E quem é que não quer ver o seu "pacote" melhorado por apenas mais esse pequeno valor/ mês? Nem o Tallon faz isso.
O que me foi proposto era agradável. Aceitei e fui informado que iria receber na minha caixa postal electrónica o novo contrato, que deveria confirmar e já estava. Até aqui, tudo bem. Pacote melhorado e indolor.
Como a entrega de correio tem andado atrasada, o tal envio apenas chegou três dias depois e acompanhado com uma curiosa mensagem que informava algo que não tinha sido conversado, "Um técnico vai a sua casa para proceder ao melhoramento do pacote". Um técnico?! Melhorar-me o pacote?! Mau! Comecei a não gostar da conversa. Vai daí, resolvi ler o contrato que teria de validar. E o que foi que descobri; descobri que o contrato enviado não estava de acordo com o que tinha sido acertado ao telefone com a simpática menina.
Não satisfeito, peguei no telefone e liguei para o apoio ao cliente, para "NOS" falarmos sobre o assunto. Se na conversa para melhorar o "pacote" me tinha tocado uma menina muito simpática - as mulheres sabem avaliar o "pacote" - neste meu contacto saiu-me um espécime do sexo masculino que, essencialmente, me fez perceber que sou um gajo que, para além de ter um "pacote" desactualizado, ainda sou uma besta que não percebo nada de contratos.
A saber esta última parte; quando informei que o espécime que o contrato não estava de acordo com o que tinha acertado ao telefone e, como tal, teria de haver alteração e reenviado o dito documento - para que tudo ficasse em conformidade quando o técnico se deslocasse lá a casa - o tratante tentou convencer-me, quase chamando-me de burro, que o correcto era eu assinar aquele contrato e só após a visita do técnico é que poderia fazer uma reclamação para eles verem o que poderiam fazer.
Hã! Como é que é?
Conclusão; não só não me vão "melhorar o pacote" - terei de ficar com o meu tal como está - como fiquei a perceber duas coisas, a primeira, que sou um burro de merda que não percebe nada de contratos, e a segunda é que não me quiseram "melhorar o pacote", mas sim, quiseram, literalmente, IR-ME AO PACOTE.
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