Passo a explicar:
Quando transferi o meu filho da escola de Portugal para uma escola pública em Espanha, os documentos que me solicitaram na nova escola foram... nenhuns. Perguntei se não havia necessidade de algum curriculum de frequencia em escola portuguesa, ao que obtive uma resposta de "Estamos na União Europeia, existe uma escolaridade minima obrigatória, logo a criança será integrada no respectivo ano".
Agora, solicito a Portugal informação sobre o que necessito para voltar a transferir a criança para Portugal. A resposta deixou-me estupefacto; "Necessitamos do Certificado de Habilitações do aluno em Espanha e do Registo Biográfico, ambos validados no Consulado para comprovarem a informação".
Até aqui fiquei aparvalhado, pois estes são Países idóneos, ambos pertencentes à União Europeia.
Entrei em contacto com o Consulado, e o que obtive foi uma resposta, quanto a mim, dantesca; "Para validarmos talis documentos, necessitamos que o Sr. esteja presente e se faça acompanhar de fotocópia da pessoa que assina os documentos", ou seja, fotocópia do documento de identificação pessoal do director da instituição de ensino.
Pergunto: Algum dos eventuais leitores deste Blog cederiam uma fotocópia do vosso Bilhete de Identidade a quem não conhecessem ? Eu não.
Com tanta burocracia, como pode um País tão pequeno ir para a frente ?
Já o Ministério da Educação ouviu falar em correio electrónico para comunicação entre entidades oficiais de Países diferentes?
Estarão desconfiados que se anda a falsificar carimbos brancos ao virar da esquina, para falsificar documentos do ensino básico ?
Haja paciência...
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