Vivemos tempos dificeis onde, por culpa dos muitos governantes que este país teve e tem, estamos todos os dias a ser bombardeados com cortes e mais cortes orçamentais, principalmente de âmbito social, mas pouco no luxo lascivo que os serve ou de que se servem.
Assim, chamo, sem que seja aos berros mas tão pouco em surdina, a sociedade em geral e as comunidades localizadas em particular, para que se unam e se ajudem mutuamente em verdadeiro trabalho de equipa.
Julgo ser esta a única porta de saída para sobrevivermos à desmedida tentativa politica, obscura e obscena de extreminação social a que estamos a assistir.
Quanto à classe politica, verdadeiros culpados do estado em que nos encontramos, têm de pagar a factura. Tal faz-se nas urnas de votos, não com abstenção, mas sim com um voto de protesto... em branco, numa participação em massa.
Não pretendendo fomentar a rebelião do povo, quero apenas sensibilizá-lo para a necessidade que neste momento esta sociedade vive de regressar aos tempos do Povo Aldeão, anos 30/40, onde as comunidades mais pequenas (aldeias) se entre-ajudavam com a deslocação de bens e serviços de umas familias para as outras, consoante ditava a necessidade.
Das entidades públicas e daqueles que delas se servem, apenas podemos esperar uma mão mendiga estendida que nos pede tostões para fazer milhões que sustentem as suas burguesias.
É hora de despertarmos desta inércia mental e lutarmos sem medo de ficar com as mãos cheias de calos.
Sem comentários:
Enviar um comentário