quarta-feira, outubro 26, 2011

Erro Fernético

O erro torna-se em alguns momentos incomodativo, na medida em que a agressividade pelo leitor adquirida com base na ignorância da paixão ou propósito é por vezes frenética e impulsiva.

Uma critica deve ser tomada como construtiva, acolhida e analisada, do ponto de vista de uma mais-valia para a valorização e aglutinação do bem-estar comum, mesmo que esse comum seja apenas representativo de um limitado grupo alvo. É, no entanto, impensável analisar um artigo de opinião como uma farpa ou ataque pessoal sobre quem o lê. Se por vezes a critica é individual e localizada, outras são as vezes em que se conduz a um conjunto supostamente organizado de pessoas e bens, nunca como um ataque, mas sempre ou maioritariamente como um alerta de forma sensibilizante.

Na verdade, não fomos todos bafejados pelo saber. Uns nasceram com o condão da filosofia, outros foram os que adquiriram doutrina em Faculdades do Ensino Superior e outros há em que a gnose advém da experiência da essência.
Tenha qual tenha sido a forma, a certeza é que o enriquecimento só passa pelo intercâmbio de conhecimentos.

A escrita fácil é por vezes confundida e adulterada. Fazem-se interpretações maléficas dos escritos e conjectura-se de forma errada.

Estranha forma esta de estar do mais puro ser. Estranha forma esta da procura do embaraço, do inautêntico e da intriga.

Um escrito é um documento vivo do pensar. Da maravilhosa incógnita que é o cérebro.

Valerá a pena expor? Pergunto-me vezes sem conta. Mostrar as nossas certezas e preocupações. Quem é afinal o dono da razão desconhecida e ambígua?

Neste limitado tempo de espera, somos sujeitos ao erro sem complacência ou compaixão. Dilaceramo-nos sem nos conhecermos, sem nos encontrarmos e sem nos entendermos.
Corremos e somos desmoronados nas más traduções de bárbaras mentes alucinadas e dementes

1 comentário:

carlos disse...

Muito bom, mesmo