quarta-feira, outubro 26, 2011

Nazismo económico/ financeiro

Não cumpri o serviço militar obrigatório. Fiz a tropa da vida, com todas as dificuldades inerentes.

Nunca fui militarista, ainda que, com os meus dezasseis anos de idade tivesse tido um desvairo de me alistar na força pára quedista. Ainda estou para saber como me iria safar, pois tenho imensas vertigens.

Mas também aos quatorze anos de idade tentei convencer a minha mãe a me deixar entrar para a vida seminarista e ser padre (eh!eh!eh!), e no entanto nem crente sou. Na verdade tinha segundas intenções, com muita maldade no corpo (ah!ah!ah!). A minha mãe não deixou...

Dizia então eu que não fui militar e o mais perto que estive de alguma organização militarizada, foi quando fui às inspecções e no único dia em que pensei ser escuteiro... mudámos entretanto de cidade.

Ainda assim, tenho muita admiração por alguns dos militares que se insurgiram contra a ditadura e libertaram o povo da opressão. Um desses homens é Humberto Delgado. Pelo que oiço e vi em documentários, foi um homem de luta, sem medo, de terreno. Foi de peito aberto ao Terreiro do Paço e ao Largo do Carmo lutar pela liberdade do povo, pela igualdade de direitos, enquanto outros, fechados em casulos escutavam o desenrolar da revolução pela telefonia nacional.

Isto para dizer que, tal como outros, deve estar Humberto Delgado com as mãos na cabeça a pensar "Andei eu a arriscar a minha vidrinha para depois vir uma cambada de gente incompetente a desgraçar o país, a voltar a fazer o povo sofrer, passar fome e  miséria enquanto eles, esses inergumes, se fazem passear com grandes luxos, usam e abusam do esforço produtivo do povo, ostentam um vaidosismo doentio e demente, e regalam-se em românicos banquetes."

Rui Zink dizia um destes dias na TSF que os políticos não são todos iguais, pois Hitler e  Churchill foram políticos e diferentes.

A questão que coloco é simples; que diferença há entre o nariz de Pinóquio de Sócrates e de Passos?

Esta Democracia está tão podre que até com o feriado que a representa querem acabar.

Mais uma vez a história se repete, mas agora ao jeito do Sec. XXI; Os alemães invadem a Europa e controlam-na a seu belo prazer. Começam a aniquilar-nos, mas não em câmaras de gás, mas sim em nossas casas à fome.

Estamos, não digo FO&€#º, porque sou educado, tramados se nada fizermos.
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