quinta-feira, dezembro 08, 2011

Rebanho de cabras

Economia de papelão é aquela que este governo está a montar, apenas com vista à entrada imediata de capital financeiro, num acto de promiscua prostituição social, com vista a agradar a um bordel europeu, onde dois energumenos ditam caminhos numa minoria maioritária de ideias, supostamente válidas, mas que apenas servirão para lhes salvar a pele.

Estamos a reviver uma história que em tempos levou este povo à miséria, doença e falta de auto-estima. Uma história onde invasões nos levarão ao sofrimento, perda.

Nestes governos que nos vão desgovernando, vamos vendo pessoas que apenas visam a vaidade, arrogância, posição social entre iguais, riqueza fácil e consentida, sob furtos suportados por Leis institucionais.

Ao longo dos tempos temos visto tantos lobos com peles de cordeiros mascarados, mas também temos visto um povo que procura nas "obrigações" de um Estado falido e sem rumo as soluções aos seus problemas e as respostas às suas dúvidas.

Ao longo do tempo temos visto um povo que não abdica de uma migalha, que de cócoras suplica, por reais momentos de luta, não de guerra, se vontade, não de sindicalismos extremistas, se real noção do que realmente deseja, qual caminho percorrer, ao invés do que vem acontecido... seguem pelo caminho varejados, quais cabras, por um cajado de Leis e Normas que apenas servem alguns pastores, sorrindo e acenando em submissão ao que não acreditam, não desejam, mas que lhes enche o ego...vai lá saber-se porquê.

Esta economia de papelão, que de betão querem fazer parecer, irá desmoronar-se quando o eixo Franco/ Alemão vir os seus intentos realizados. E aí, aí virão outros governantes, os que estão agora na fila da sucessão, dizer que os Passos, Sócrates, Portas e afins, foram os responsáveis por administração danosa, mas que a Lei, a Lei que eles criaram, não permite que sejam julgados criminalmente.

Dentro de uma, duas, três ou quatro décadas, vamos continuar a escutar o mesmo texto, que foi escrito por um qualquer filósofo politico.

As empresas transportadoras estão a ponderar abandonar o País, logo se seguirão outras entidades e outros ramos de actividade. As auto-estradas ficarão vazias, de veículos, de razão de ser, de investimento dos utilizadores. O número de desempregados aumentará e a despesa do estado também. E quando já nada houver para fazer, olharemos uns para os outros e não conseguiremos ver o estado miserável em que estamos, pois teremos vergonha de o fazer, estaremos proibidos de o dizer e não teremos, em iguais, grau de comparação. Andaremos todos de mão estendida a pedir esmola a quem não tem para dar.

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