sexta-feira, agosto 19, 2016

Cagadelas amigas

Em determinadas épocas do ano ou até mesmo em determinadas ocasiões da vida, ter um amigo de estimação, de quatro patas, canino de classe, é chique e bastante engraçado, principalmente quando são pequeninos, novinhos de idade.


Acontece que, se queremos que o nosso amiguinho de quatro patas seja um cachorro que nos possa acompanhar ao longo de uma vida, respeitosamente, teremos de perceber que, para que tal aconteça, terá o bicho de ser ensinado; e isso dá muito trabalho, mas principalmente necessita de muito tempo e muita cumplicidade; para ele(a) perceber que as necessidades são feitas na rua, no seu tempo.

Se até aqui está tudo bem, existe depois a outra parte da "coisa"; a higiene do espaço de todos nós.

Eu, por exemplo, sempre que saio à rua com o Max, levo comigo dois ou três pequenos sacos de plástico para poder apanhar os dejetos que venham a ser produzidos. Não gosto de pisar as "cagadelas" dos outros, logo não me parece bem que os outros pisem as "cagadelas" do meu cão. Apanho o que faz e, posteriormente, deposito o pequeno saco num contentor do lixo, devidamente fechado, para que as caganitas não se escapem.

Estive de férias numa localidade do distrito de Cascais. Ali vê-se, em alguns postes colocados, dispositores de sacos de recolha de dejetos, para que os "passeadores" dos animais possam, em caso de esquecimento dos próprios meios de recolha, adquirir um artefacto para recolha dos cocós, evitando que estes venham a colar-se em pés alheios.

Este deveria ser um procedimento de todas as localidades, em todos os bairros e de todos quantos andam a passear os seus animais de estimação; recolher as fezes dos seus cães, garantindo desta forma um bairro e uma localidade limpa.

Fica a sugestão, para todos os presidentes das autarquias e respectivos vereadores do ambiente.

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