domingo, agosto 21, 2016
Imunidade assassina
Este país país está cada vez menos seguro; sim, este país em que vivo, Portugal. E cada vez menos seguro não por imperícia das nossas policias, mas sim por imbecilidade das nossas entidades politicas, que cada vez se mostram mais incompetentes. A saber, a agressão a um jovem português, por parte de dois outros jovens, estes iraquianos e com imunidade diplomática.
Em Portugal, as agressões públicas são crime; no entanto, ao abrigo da imunidade diplomática, podem os filhos de um qualquer embaixador, acercar-se de quem quer que seja e agredir, matando inclusive, alguém, pois sabem que a orla protectora que os envolve não irá permitir que sejam detidos pelas autoridades locais.
O grande problema deste país continua a ser a forma como de coloca de cócoras perante os outros; o sistema politico português não consegue defender os seus cidadão em terreno nacional, permitindo que outros, a seu bem querer, ameacem e agridam a seu bel prazer.
Assim que se soube da agressão ao jovem menor por parte de dois menores, ainda que filhos de um embaixador, o que o Governo português deveria ter feito era deter os agressores e exigir o levantamento de uma imunidade diplomática - que ainda não consigo perceber a existência destas imunidades, assim como outras - abrir um inquérito e julgar os rapazes agressores. É que ainda para mais, se faziam deslocar ao volante de um automóvel, algo que a lei nacional não permite a jovens de 17 anos de idade; Ah!, espera, têm imunidade diplomática, portanto, podem fazê-lo e atropelar quem eles bem entendem, como foi o que aconteceu inicialmente, ao que parece.
Coloca-se a questão: E se o Estado iraquiano não pretender esse levantamento de imunidade diplomática e fizer sair do país os agressores - como parece que já aconteceu, de automóvel, através de Espanha - para que eles não sejam julgados? Bom, então nesse caso a diplomacia portuguesa deve abandonar o país agressor - Iraque - e dar ordem de expulsão a todos os iraquianos que estejam em Portugal, dando-lhes um prazo de 24 horas para que abandonem o país.
É radical? - Até pode ser que sim, mas é uma forma de Portugal demonstrar aos demais que, apesar da imunidade diplomática, ninguém no país, mesmo ao abrigo desse estatuto não são impunes, que não é o que se passa actualmente.
Neste caso de agressão por parte dos filhos gémeos do embaixador iraquiano em Portugal, a culpa vai uma vez mais morrer solteira, uma vez que os rapazes já se encontram fora do país e dificilmente regressarão. Assim, deveria ser detido o seu pai, o embaixador.
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