segunda-feira, setembro 05, 2016
Agressão gratuita
Estamos a assistir a uma mudança, nada agradável, na sociedade portuguesa, onde os casos de agressão gratuita está a tomar proporções assustadoras, muito idênticas, no modo, a qualquer país da América latina. Agride-se por tudo e agride-se por nada.
Com o surgimento das redes sociais e a falta de preparação de quem as utiliza, ou até mesmo falta de fiscalização de quem as deve fiscalizar - qualquer menos se pode inscrever numa rede social, bastando para tal falsificar a data de nascimento no preenchimento de abertura de conta - exponencializou uma nova forma de agressão mutua, pública e que proporciona um salto para o confronto físico.
Ao vermos os canais noticiosos, verificamos, então, que cada vez mais os jovens estão agressivos e minimamente preocupados com as consequências dos seus actos, uma vez que se creem impunes e imunes às leis vigentes. A isto acresce a diferença entre pessoas, seres humanos, uma vez que há uns que t~em mais responsabilidade civil e criminal do que outros; que o diga os filhos do embaixador iraquiano em Portugal.
Mas não apenas essas situações são maus exemplos para os demais; também o são o facto de as policias, ao defenderem os cidadãos respeitadores das leis em vigor, serem acusados e sancionados quando ocorre algo fora do normal, na acção.
Vivemos numa fase em que a agressão gratuita espreita ao virar de cada esquina e as autoridades que devem, as judiciais e politicas, actuam tarde e travam quem no terreno tenta actuar.
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