sexta-feira, novembro 11, 2016

# So Long, Marianne, so long Leonard





Hoje fechou-se mais um livro cuja estória, enredo, capítulos, parágrafos, linhas, letras e frases soltas , encantaram, embebedaram gerações, não apenas ao deitar, mas sempre que com a sua voz forte, cansada mas replecta de emoção e melodia cândida e harmoniosa, cantava.



Leonard Cohen foi um poeta, um escritor, um músico e um encantador intemporal. Atravessou gerações, sobrepondo-se ao seu tempo e planando num encanto infinito.

Das muitas e famosas letras que escreveu e músicas que compôs, "Marianne" marca uma passagem de elevado e grandioso amor e paixão por uma mulher que se cruzou no seu caminho, pelas ilhas gregas, e a quem, há muito pouco tempo, quando a morte a aguardava na sua carruagem, escreveu a última carta de amor, na despedida da última lágrima, do último beijo, do último sorriso, do último suspiro.

Foi Cohen, agora, de encontro à sua amada. Marianne Ihlen num encontro eterno, quando esta morreu aos 81 anos de idade.

Nós não queremos e pensamos que há pessoas que não partem; são eternas! Julgamos, mas a triste realidade mostra-nos que o tempo é fodido e, qual matreira raposa, nos ataca pelas costas quando, já tão tarde, ainda julgamos que tanto há para fazer, dizer e acontecer, como por exemplo - Subir os Himalaias.

Descansa em paz Leonardo, descansa em paz!

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