domingo, janeiro 22, 2017

# Um monte de roupa suja


Não, não sou candidato à presidência de nenhuma autarquia, nem tão pouco a qualquer cadeira que seja (neste caso poderia dar-se o caso de aceitar se o candidato fosse aquele que eu penso que deveria ser, sei que não vai ser, e somente se ele me dirigisse tal convite).


Não, não sou apoiante do candidato A, B, C ou D, até porque não sou votante no concelho da Figueira da Foz. No entanto, não é pelo facto de já não ser votante no concelho que me adoptou e me viu crescer, que não me preocupo com o que vou vendo, já vi ou ainda estou para ver.

Confesso que estou espectante para perceber quem são os candidatos que se vão apresentar aos treinos (leia-se pré-campanha) e que posteriormente vão alinhar na grelha de partida (leia-se boletim de voto).

Estou ansioso para ler os programas eleitorais, as promessas, aquelas executáveis e aquelas utópicas ou de "encher chouriços".

Para o povo, em geral, os políticos - se é que realmente existe essa classe profissional em Portugal - são todos uns mentirosos que apenas procuram "poleiro".

Contudo, um estudo recente veio desmistificar essa ideia das promessas perdidas no tempo. Veio demonstrar que, afinal, 60% das promessas feitas em campanha, são cumpridas.

Estamos em ano de eleições autárquicas e as movimentações já se começam a vislumbrar. E como "filho" do concelho, gostaria que na pré-campanha e posteriormente na campanha, assim como nos programas eleitorais, todos os candidatos tenham uma postura elegante, elevatória, de grandeza e de respeito, preocupando-se, essencialmente, em cada debate ou apresentação pública, apresentar as suas ideias e propósitos, assim como explicar devidamente o que deseja para o concelho.

Se o fizerem, ao invés de executarem uma campanha de lavadouro de tanque onde se lava a roupa suja, conseguirão passar melhor as suas ideias e atrair mais eleitorado.

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