Dei hoje comigo a pensar numa máxima que os pescadores e as pessoas ligadas ao mar costumam dizer... "O mar virá buscar tudo o que é dele". Nos anos 50, ou seja, à cerca de sessenta anos, o mar, na zona da marginal figueirense chegava até junto à torre que marca as horas que passam no tempo, por vezes esquecido, naquele espaço de passagem.
Sessenta anos passaram e ao longo deles, sem que o homem ali colocasse areia, cresceu um areal enorme, apelidado já de "Rainha das Praias" aquela que, sem dúvida alguma já foi a Rainha das praias de Portugal e não só. Cresceu por influencia da construção de um molhe de apoio à proteção do rio.
Hoje olho aquela praia, aquele mar, aquela longitude e penso, penso e penso se realmente algum dia aquela imensidão de histórias que na areia rebentam num mergulho infernal me virá beijar os pés, quando sentado no muro o aguardar?
Foto: Presente
Sem comentários:
Enviar um comentário