quinta-feira, fevereiro 06, 2014

Pretérito


Prostrado, sentia o cantar das aves que proclamavam a chegada da Primavera. Escutava o bailar das árvores que ao vento libertavam um odor a natureza, mãe natureza que ajuda a respirar, sentir, voar, mergulhar em mil um desejos, sonhos segredos.

Hoje, já pouco existe! Uma infinito de cinzento que ofusca o espaço que outrora nos trouxera a alegria de estar, mergulhar numa empatia perdida no tempo, onde tempo não existia, apenas... momentos. Esta imagem encarna um pretérito não muito longínquo, mas um pretérito que já não volta.

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