quarta-feira, fevereiro 05, 2014

National Geographic


Não será singularidade para ninguém que a revista, o site ou o canal da National Geographic é um poço erudito, sem fundo, mas com tanta e tanta luminescência de conhecimento. Não será novidade para ninguém da jaez dos artigos e temas que a organização aborda, do seu prestigio para a vida contemporânea, de modo a aliciarmos, ainda que grande parte despreocupados, saber informação sobre a prosperidade que nos levou até aos dias de hoje, com vivências arqueológicas.

Assim como não será novidade para ninguém do talento da fotografia com que cada edição da revista nos presenteia, levando-nos numa verdade de cores e sentidos capazes de nos fazer identificar o odor do campo amazónico repleto de frescura natural, ou a aprazível aragem da Antártida a andarilhar-nos a face. Mas algo posso expressar, e que também certamente não será novidade; não importa que revista se pegue para ler. Se tivermos a afoiteza de não considerar a data de edição, tenha ela dias ou anos, estará sempre tão atualizada como o conhecimento que devemos dela abduzir.

A nossa vida não deverá ser apenas ipads, iphones e tanta outra tecnologia. A nossa existência diligencia de nós mais conhecimento sobre o Mundo onde vivemos. As espécies que nele habitam solicitam a nossa ajuda para que assim continue a ser, a nossa humilde disponibilidade para percebermos que existe mais qualquer coisa para além das teclas, ainda que muitas vezes virtuais, de um computador. Existem outras vidas, outras realidades, outras necessidades.

Entre as duas capas acima representadas, a esquerda é uma edição de Junho 1985 e à direita de Fevereiro 2014. Se invertessemos as datas nas revistas, as duas estariam atualizadas.

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