segunda-feira, dezembro 14, 2015



Esta é uma imagem que jamais deve ser esquecida por toda a humanidade.
Esta é a imagem da vergonha que os radicais de direita veneram.
Este foi o estado em que milhares de inocentes ficaram quando foram deportados para campos de concentração e exterminação aos olhos de um  mundo cruel e egoísta durante o terceiro Reich da Alemanha Nazi, no Governo de Hitler.

Pouco serão aqueles que ainda podem testemunhar, na primeira pessoa, o horror que ali se passou e que nunca nenhum de nós conseguirá alguma vez imaginar. Em pouco tempo nenhum será aquele que pode testemunhar, na primeira pessoa, esse mesmo horror.

Deste modo não percebo, após os ataques terroristas em França, como podem, cerca de 6 milhões de franceses, quase tantos como a população portuguesa, votar na extrema direita daquele país, uma fação racista, neo-nazi e demais perigosa.

Quererão esses 6 milhões de franceses voltar aos anos da década de 40 onde foram exterminadas tantas pessoas sem culpa, sem razão, sem saberem o porquê de tão negra realidade.

Auschwitz  será sempre um lugar cujo silêncio se torna ensurdecedor à culpa, não dos que por lá tombaram, mas sim dos que tarde algo fizeram para com aquilo acabar.

A história de Auschwitz, dos seus campos de concentração e extermínio, deveria ser falado nas escolas, não como vem nos livros, como interessa a alguns, mas sim com base em testemunhos reais e livros escritos com bases nesses mesmo relatos.

Terminei, por sugestão de um livreiro amigo, senhor Joaquim Gonçalves, após solicitação da minha parte, o título "Perguntem a Sarah Gross" do autor João Pinto Coelho. Simplesmente um livro fantástico, envolvente, apaixonante, forte e brutal.



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