No dia em que fomos vê-lo, para o adoptarmos, ele apaixonou-se de imediato por nós; e nós por ele. Era pequenino...seis semanas! Veio connosco para casa e, nos primeiros tempos, ou melhor, nos primeiros dias, dormi com ele no chão, enroscado a mim, choroso de saudades da mãe. Durante a noite ali estivemos, os dois, num só, a levantar-me três e quatro vezes durante a noite para o trazer á rua.
Depois, alguns dias depois, passou a dormir na sua cama, junto a sua dona mais nova, a minha filha; e pela casa, espalhei uma quantidade de jornais, para se ele fizesse as suas necessidades, o fizesse no jornal; e ele fez. Fez muitas vezes, durante a noite. Mas rapidamente aprendeu que havia uma hora para ir fazer as necessidades na rua; 6:00 horas da manhã. E desde um determinado dia, o MAX passou a fazer as suas necessidades na rua.
Começou a habituar-se a rotinas de horas e uma delas foi a de me ir buscar, ao final do dia de trabalho. E quando chega a hora, lá vai ele para a porta, dar sinal que é o momento de me ir buscar. O MAX sabia que me tinha de ir buscar. E se por algum acaso não me vai buscar, lá está ele na varanda à minha espera, para irmos dar a voltinha do final da tarde.
Umas vezes é uma volta maior, outras vezes mais pequena; mas sempre uma voltinha para fazer xixi e cocó. E faz! E sabe que quando chega a casa tem direito a um mimo; e sabe que quando chega a casa vai brincar ainda mais e correr atrás da bola e saltar e correr, correr, correr.
O MAX adoptou uma cadeira que temos na sala. É ou passou a ser a sua cadeira. É lá que dorme e dorme. É lá que vê televisão e é de lá que controla todo o movimento que acontece na sala.
O MAX foi adoptado por nós e pelo Jake, o porquinho da Índia. Mas o Jake morreu, subitamente, e o MAX sentiu bastante esta perda. Durante os primeiros dias após a partida do Jake, o MAX não saiu do lugar onde estava, habitualmente, o Jake.
Tinha um olhar triste, o MAX. E nós tivemos que dar-lhe mais atenção, mais carinho, mais conversa e mais distração. O MAX é uma companhia. Fala connosco; pelo menos parece que fala, claro! De manhã vai acordar-me - quando não sou eu que o tenho de arrastar da cama - para irmos passear.
E quando olho o MAX penso - Como é possível haver quem trate mal os animais?
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