A melhor formação virá sempre do bom exemplo que prestamos aos nossos formandos. Este é um principio pelo qual me guio desde sempre e o qual tenho feito questão em manter.
Jamais conseguiremos que os nossos instruendos, candidatos a condutores, consigam escutar os ensinamentos que lhes transmitimos se, convenientemente e na base de um respeito mutuo, não lhos passarmos tranquilamente.
Um exemplo que queremos que sigam
Um instrutor jamais poderá agradar a gregos e a troianos, mas sempre será um contributo sério para a harmonia de um condutor e o seu respeito pelos demais utilizadores da via pública.
E é neste sentido que o instrutor tem uma responsabilidade acrescida no saber-ser e no saber-estar dos futuros condutores; ou seja, transmitindo-lhes, também, valores civicos.
Se durante as lições de condução, essencialmente, o instrutor tiver, para com o seu instruendo, uma atitude agressiva, o instruendo vai estar condicionado e não vai apreender adequadamente.
Se esse mesmo instrutor apresentar um comportamento indigno para com os demais utilizadores da via, gesticulando-lhes ao erro ou gritando fora da janela, esse formando, no futuro, poderá vir a ter a mesma postura.
No entanto, se o instrutor ostentar uma postura de respeito, compreensão e altruísmo, o formando irá sentir-se mais tranquilo, receptivo ao ensino e capaz de desenvolver uma condução segura.
A tranquilidade na formação
Os diversos anos de experiência vão-nos mostrando que não há bela sem senão e que pelo caminho encontramos alunos cuja personalidade nem sempre é a mais fácil para se trabalhar.
Mas, sendo o instrutor(a) de condução um profissional capacitado para lidar com as mais diversas personalidades, deverá saber atuar em conformidade com a postura correta, tranquila e formadora de valores.
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