sexta-feira, novembro 18, 2016

# E assim é, e assim será!


O Mundo encontra-se numa fase de mudanças profundas e rápidas, violentas, desconhecidas e perigosas. Mudanças que fazem com que corramos em direcção a um abismo, mas só vejamos um prado verdejante.

Com as extremas-diretas e todos os seus grupos representantes a ganharem força social e politica, a visão não muito longínqua de comportamentos xenófobos e racistas são, cada vez mais, uma realidade presente.


Com a eleição de Donald Trump e todo o seu discurso nefasto, venenoso e incendiário, os radicais estão a tornar-se cada vez mais visíveis, expostos, diria, à visibilidade global, mais poderosos e em crescendo progressivo relevante.

Donald está a recrutar uma equipa perigosa, muito perigosa, com ideias bastante preocupantes.

A União Europeia e seus pares

A União Europeia encontra-se num estado de degradação avançado. Os líderes europeus, cegos de poder, não conseguem ver o crescimento do cancro ao seu redor.  Não suportam a ideia da perda de um poder efémero, obsoleto, fantasioso, frágil, abstrato e fugaz.

O Reino Unido, um dos pilares da estabilidade, sustentabilidade e segurança desta União Europeia, ao desamarrar amarras, deixa a Europa refém e ao sabor de uma qualquer mente mais perversa - Rússia - e exposta á triste realidade de uma - "Se nos apetecer, invadimos e conquistamos".

E assim é, e assim será a partir de Janeiro de 2017, quando o "louco" americano tomar as rédeas do poder na terra do Tio Sam.

E assim é, e assim será, porque quando ele assumir o poder, vai rasgar muitos dos compromissos estabelecidos, vai mandar deter quem contra ele se insurgir e vai colocar em lugar de decisão homens da sua confiança, dar-lhes algum poder e enriquecê-los, ainda mais, tal como Hitler fez num passado não muito distante.


A Europa perdida e abandonada

E assim é, e assim será, porque ninguém vai atravessar o Atlântico em defesa dos direitos humanos e dos mais vulneráveis, ainda mais por que terá de manter, no velho continente, um contingente militar capaz de tentar dissuadir o avanço da Rússia.

E aqueles que pensam que a NATO não irá permitir que um país membro seja invadido, desengane-se; não nos podemos esquecer que a maior parte da força bélica da NATO, são meios norte-americanos e britânicos.

A prepotência dos líderes está a deixá-los cegos. E o que se está a assistir, por parte dos Estados Independentes, para com Trump o eleito, nos cumprimentos cínicos de vitória, mais não são do que a amostra de uma submissão, tal como os líderes europeu fizeram com Hitler, o Adolf, quando este chegou a Chanceler.

A história repete-se. Duros tempos se avizinham, se ninguém fizer nada.

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