Não sou analista politico - nem pretendo ser - nem tão pouco sou geo estratega; no entanto, tenho opinião sobre o que vejo, oiço ou leio.
Este meu Blog é um espaço no infinito mundo digital onde posso depositar os meus devaneios, as minhas considerações, o meu entendimento, a minha visão, as minhas emoções, convicções e sentimentos. E é nesse ponto de vista que escrevo; e é nessa perspectiva que divago.
Não me retira - por agora - o sono, mas preocupa-me o facto de Donald Trump e toda a sua ideologia neo-nazi - camuflada com uma ponta de fora - sejam, já em Janeiro, os ocupantes da cadeira de uma das maiores potências mundiais.
Pode parecer algum pessimismo da minha parte ou até mesmo uma visão absurda, mas pelo que tenho lido e escutado, por parte ou relativo a Donald Trump, o futuro Presidente dos Estados Unidos da América, leva-me a equacionar a possibilidade de ele poder vir a ser o Hitler do séc. XXI, mas num continente diferente. Soube há pouco tempo que o avô paterno do Trump era alemão. Este dado tornou-me ainda mais apreensivo.
Vou, em algumas linhas, tentar pincelar da forma mais lúcida e focada possível, como antevejo os próximos tempos - leia-se dias a três décadas.
Donald Trump é bastante pragmático nas suas ideias. E quando ele diz que os mexicanos vão pagar a edificação do muro que irá separar os dois lados, ele sabe perfeitamente o que está a dizer - contrariamente ao que muitos analistas comentam - porque será a mão-de-obra mexicana que o irá erguer.
Vamos por partes;
Em Janeiro próximo, Donald Trump irá assumir a presidência e os comandos de uma enorme e poderosa nação. Colocará, no tradicional evento de tomada de posse, a sua mão esquerda sobre a Bíblia e a mão direita levantada, na vertical - não fará a saudação nazi, porque o timming não é o ideal - e jurará fidelidade à constituição e ao povo norte-americano. Dirá um rolhão de mentiras.
Dizem os especialistas políticos que ele estará obrigado a um cem número de imposições constitucionais, do Senado e do Congresso. Na teoria, o que essa gente defende, é verdade. Mas na prática, não irá ser assim. Vejamos; ao assumir funções, Trump, irá nomear para lugares estratégicos (TC, Congresso, Senado, CIA, FBI, etc...) homens muito próximos de si e da sua total confiança. Dar-lhes-á algum poder, riqueza, liberdade de decisão e algum conflito entre eles.
Ao longo do tempo de implementação e posicionamento das suas peças no tabuleiro do jogo, Donald irá manter um diálogo, aparentemente, coerente e de proximidade. No entanto, no momento em que as pedras estejam alinhadas, da Trump Tower sairá uma ordem de detenção para todos os políticos - que estejam ou tenham estado contra si ou contra a sua ideologia, assim como os militares de topo, altas patentes do Pentágono e nas mais diversas Bases Navais ou Aéreas - substituindo-os por outros, então por si nomeados, assim como nos corpos de policia. Serão levados para parte incerta, aos olhos dos norte-americanos.
O domínio territorial iniciou-se.
Não é possível pensar-se que, um homem com o ego de Trump, a ocupar o posto que irá ocupar, se limite a aceitar as regras do jogo tal como elas estão.
Uma promessa cumprida
Com o poder absoluto nas mãos, Donald Trump dará inicio ao cumprimento de uma das suas promessas de campanha; perseguir os estrangeiros ilegais, os contrabandistas de droga e os cadastrados. Com este avanço, o povo vai sentir-se mais seguro - levados por argumentos falsos - e colocar-se ao lado do líder. De forma paralela, irá criar intrigas contra os distintos detidos e conspirações contra o país, por parte de alguns governos vizinhos (Canadá, México e Cuba), ganhando pretextos para futuras acções.(continua)
Foto: QC
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