O fim está a chegar e nós - Humanidade _ não estamos preparados para o receber. E não me refiro ao dia do juízo final ou coisa que lho valha; estou a referir-me à votação que está a dois dias de acontecer no continente do outro lado deste enorme rio global que é o Atlântico.
Estamos a dois dias de uma votação que se pode tornar, para além de histórica, demolidora de algo a que nos habituamos a chamar de Humanidade. Se o Trump(a) vencer, o que espero sinceramente que não - por tudo aquilo a que ele se tem mostrado ao mundo - e dessa forma termos um mal menor, a verdade é que o povo norte-americano é um povo de mentes diminutas, ideias falhadas e capaz de coisas como eleger um tal de Bush filho para dois mandatos.
O fim está a chegar. O fim de uma sociedade global, se algum respeito entre nações - se é que ele ainda existe - e está a dar-se inicio a uma terceira grande guerra, sem tropas, sem confrontos directos - no terreno - mas com uma batalha nuclear que irá dizimar uma enorme falange de seres humanos.
O fim está próximo. As Nações Unidas deixaram de ter a força que se pensava poder ter - apesar de ter no seu leme o António - principalmente após a reunião nos Açores e contra a determinação da ONU, organizada pelos Estados Unidos da América, Reino Unido e Espanha, tendo como cicerone e a servir os copinhos de água, o "Cherne".
E após esse dia e outros dias mais e tantos repetidos, a ONU passou a ser um fantoche, uma organização fantoche que, nas mãos dos poderosos - daqueles que podem determinar se a rotação da Terra deve ou pode ser mudada - se cala e baixa a cabeça ou olha para o lado, assobiando e entregando-se aos interesses económicos.
O fim está próximo; próximo da queda de um Império sem imperador, sem reino ou reinado. Fim de uma coexistência, de uma solidariedade entre as pessoas, de um estado de prazer pela vivência e partilha de conhecimentos.
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