domingo, fevereiro 05, 2017

# O avisador de veículo em missão urgente de socorro



Os automóveis, desde a sua criação, têm sido alvo de uma evolução tecnológica que os vai tornando cada vez mais velozes, mais seguros, mais estáveis, mais confortáveis e mais insonorizados.

Esta evolução tem registado um progresso exponencial, certamente mais rápido do que aquele que era, inicialmente, se é que existe um inicio para estas coisas, expectável.

A insonorização como modo de conforto

De modo a proporcionar um maior conforto, não apenas ao condutor, mas também aos restantes ocupantes do automóvel, as diversas marcas têm aumentado o investimento no tempo, nas técnicas e nas matérias que envolvem a estrutura dos veículos, por forma a tornarem o seu habitáculo mais isolado do ruído exterior,. O mesmo acontece com os capacetes dos utilizadores de motociclos.

Se é agradável podermos conduzir um veículo que nos garante a possibilidade de não sermos importunados com ruídos externos, não será menos verdade que há sons essenciais a uma boa prestação ao volante de uma viatura, uma vez que é a eles que reagimos, quando ainda não conseguimos avistar a sua fonte; um apelo à prevenção e segurança rodoviária. Um destes sons é o do veículo em missão urgente de socorro, quando utilizável.


É sabido que os veículos que prestam socorro a terceiros, quando em acção - leia-se em situação de socorro - para além da utilização do respectivo jogo de lues, se fazem acompanhar por sinais sonoros diferenciados dos demais utilizados por qualquer outra viatura. (Não vou abordar a questão de quando e em que condições os podem ou devem utilizar)

Esses sinais sonoros servem para, numa projecção longitudinal advertir os utilizadores da via, da sua presença e aproximação. Um alerta, portanto.

Acontece que, como por exemplo o vento, a velocidade do veículo emissor do sinal ou a existência de obstáculos, criarem condições para a dissipação das ondas sonoras, podendo estas não ser recepcionadas, essencialmente, por condutores de automóveis.


A insonorização na segurança rodoviária

Para um condutor, que sabe ter normas a respeitar, quando se depara com a presença de um veículo em missão urgente de socorro, é demais importante perceber a aproximação desse veículo, assim como a sua posição. E para que essa percepção se dê com a antecedência desejada e necessária a um comportamento adequado, é necessário receber convenientemente os sinais emitidos, sejam eles luminosos ou sonoros.

Mas um automóvel bem insonorizado, pode não permitir que algo seja possível, podendo estar-se na presença de uma situação potencialmente perigosa para a segurança rodoviária geral. Torna-se, então, importante, desenvolver um sistema capaz de suprimir esta lacuna na segurança, ou seja, capaz de advertir, eficazmente, a presença de uma viatura em circulação numa missão de urgência de socorro.

Esse sistema pode estar À distância de um pequeno passo, quanto o de instalar nos veículos que têm a missão de socorrer, equipamento emissor de um sinal digital que, ao ser recepcionado por um sistema receptor que esteja instalado nos veículos comuns, acione um avisador luminoso e sonoro no interior do automóvel ou na viseira ou capacete do motociclista.

Desta forma os condutores recebiam, com uma antecedência previamente definida, a informação da existência de um veículo a transitar em missão urgente de socorro, e dessa forma actuar em conformidade e com a devida antecedência, facilitando-lhes a passagem em segurança.

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