Se rádio que gosto de escutar - porque ouvir oiço qualquer uma - é a TSF, não apenas pelo facto de ser uma rádio, essencialmente, vocacionada para a informação, mas também pela classe e profissionalismo dos seus colaboradores, o interesse das rubricas e conteúdos.
Estava eu a escutar a TSF, quando no bloco noticioso a jornalista informava em reportagem que, em Alfama, a policia municipal - que cumpria ordens, por mais ridículas que elas sejam ou possam ser - ordenava que fossem retirados das ruas todos os adereços alusivos à comemoração das festas de Stº António.
Com o problema da Covid-19, o Governo, por indicação de uma - mais que provada - impreparada directora da Direcção Geral de Saúde, fez aprovar uma Lei que proíbe as festas populares neste ano de 2020. Até aqui, ainda que não concorde, posso aceitar. Agora o que não aceito, é que haja o impedimento de se enfeitarem as ruas, dando-lhes cor, vida e alegria, impondo que o cinzento, a obscuridade, o estado depressivo fique, fazendo lembrar outros tempos, tempos que jamais desejamos que voltem, onde, ajuntamentos com mais de cinco pessoas já era considerado conspiração contra o regime fascista.
Antes de impor seja o que for, a senhora Graça Freitas deve tentar saber e perceber qual o nível de credibilidade do que pretende implementar, qual o seu nível de credibilidade na sociedade portuguesa, assim como o deve fazer António Costa. É que desde o inicio, melhor, desde antes do inicio desta crise pandémica - ou seja, lá para Janeiro - essa senhora só tem atirado pedras ao charco.
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