domingo, junho 14, 2020

Golpe militar nas Américas

Lobo em pele de cordeiro é a actual situação que Estados Unidos da América e Brasil estão a atravessar, com os seus número um a deixarem cair a máscara; não aquela que se recusam a usar numa luta contra um vírus que - ao que nos querem fazer acreditar - não olha a quem, mas aquela de cordeiro que, ao longo de uma campanha FAKE, ostentaram.


Se bem que em contextos e realidades diferentes, mas em tudo iguais - só por dizer que a miséria no Brasil é visível, também, de fora para dentro, nos Estados unidos da América o que se vê de fora para dentro é uma miséria sócio-cultural, pois a pobreza, essa, tentam os americanos dissimulá-la com os SUV V6 a gasolina e os desportivos, num entanto ocupando um lugar numa enorme fila do Banco Alimentar, de bagageira aberta a receber sacos de alimentos para, depois, nas suas luxuosas e megalómanas casas procederem ao repasto de uma sociedade média falida.

Já no Brasil, a miséria visual apresenta-se de calção, t-shirt e pé-de-chinelo, carregando um saco de farinha de mandioca e açúcar às costas, correndo para não ser roubado e parando somente nos nove metros quadrados de parede não rebocada.

Mas em comum estes dois países têm mais; dois presidentes cuja inteligência é limitada, medíocre e no mínimo questionável, assim como as suas sanidades mentais. Dois presidentes que assentaram as suas campanhas politicas no medo, na chantagem e nas Fake News, com o conluio - eventualmente não intencional - da rede social Twitter, que lhes foi dando cobertura nas barbáries que iam proferindo.

Dois presidentes que, no dia de hoje, ao serem confrontados nas ruas, chamam a si o Maduro escondido nas suas recônditas e miseráveis trevas mentais e ameaçam colocar os militares nas ruas - Trump já o fez - ameaçando com um golpe militar - Bolsonaro - à boa maneira Centro Africana.

Enquanto isto vai acontecendo, o candidato a Presidente dos Estados Unidos da América - Donald Trump - acusa o seu povo de serem terroristas internos. Ora, se eles são terroristas, é porque seguem o exemplo do seu líder, o Presidente dos Estados Unidos da América em exercício.



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