É curioso, ainda que não traga novidades, ver os pinguins politicos a saltitarem pelo meio da
população quando procuram estabelecer um pseudo-contacto com os eleitores. Eles são abraços e beijos - agora não, porque a toda poderosa dama de ferro,
Graça Freitas, não permite - sorrisos e promessas, garantias e certezas, bolos que enganam tolos. E é curioso ver, porque do meu ponto de independente, apartidário, consegue-se contemplar a "cara-de-pau" dessa gente que apregoa a sua fé, com
fé de conseguir mais um apoiante, mais um voto, mais um degrau que os transporte à casa da
democracia para, lá do alto, bem alto, se esquecerem das promessas largadas ao vento, das expectativas criadas, dos desejos encantados da Terra do Robin dos Bosques ou da "Terra do Nunca", na crença dos pós mágicos da Sininho; se esquecerem de quem neles acreditou.
É interessante ver como os populares tontos se vendem a um saco de plástico pleno de mentiras. Como se deixam afogar em promessas repetidas, como se embebedam em todo o folclore que a máquina partidária monta e esgrimam entre si argumentos sem base de principio e sem princípios.
São promessas populares - algumas - com intuito de confrontar o candidato, de o relembrar de promessas antigas - como se não fossem todas já tão antigas - por cumprir. Mas esses são logo abafados pelos hospedeiros/ parasitas que gravitam ao redor de
açambarcador de intenções de
voto.
Depois... bem, depois é igual; é sempre igual. Guardam-se os confetes e as bandeiras, esquecem-se as promessas e desejos que quatro anos depois haverá mais.
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