segunda-feira, junho 15, 2020

Quando a democracia adoece

Será a democracia a doença capaz de se destruir e dizimar a si própria? Será a democracia tão frágil e débilmente estruturada, que se torna vulnerável à sua própria indefinição? 


A má prestação politica e dos políticos que usam a politica para se servirem ao invés de a servirem, minam a confiança dos cidadãos e proporcionam a que os extremos se empolguem e avivem o pior dos sentimentos - racismo, xenofobia - mais os de direita do que os de esquerda, e dessa forma cresçam - inicialmente - silenciados e reprimidos, mas rapidamente musculados e apoiados por grupos radicais cuja híbrida inteligência não permite um pensamento claro, altruísta, transparente, mas sim um pensamento obtuso e deformado, que não vai além das paredes interiores do próprio crânio. 

Depois, sabemos como funciona; a ignorância, a estupidez e as epidemias, correm mais rápido que o próprio tempo e são altamente contagiosas, mais contagiosas que o próprio contágio. Proliferam! As mentes mais fracas deixam-se contagiar com a debilidade intelectual dos energúmenos que se aproveitam da insatisfação social  promovida por quem tem a obrigação de a qualificar como satisfação, para se fazerem crescer e, desta forma, criarem o caos, desordem e medo, para dominarem.

A questão que se impõe é; de quem é a responsabilidade desta ascensão dos extremistas, senão da própria democracia que na sua liberdade e livre-arbítrio tem quem se sirva ao invés de servir, retira em vez de dar e que ataca, quando deveria defender?

Tal como na vida, também o sistema social tem altos e baixos. São baixos que preocupam, pois é nesses momentos que saem da toca os Trupes, Bolsonaros e Venturas desse Mundo.


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