Nos primeiros anos - poucos - ainda se tentou executar essa ideia, mas com a economia europeia sempre muito dependente dos mercados norte-americanos, com o colapso do mercado imobiliário nos anos 2007/2008 e o Crash das Bolsas de Valores, a frágil e débil economia europeia sofreu da pandémica recessão.
Necessitada de uma forte injecção de capital, a prepotente UE viu-se obrigada a colocar-se de cócoras e a se abrir ao oportunista investidor chinês. Os milhões que o sol nascente abanava era o elemento que a UE necessitava; e quem tem fome alimenta-se a qualquer preço.
Esta foi a oportunidade, o nicho, que a raposa chinesa procurava para dar inicio a uma quimera europeia de dinamização económica. A poderosa Europa permitiu e ajudou a que o caruncho entrasse em sua casa, se apoderasse dos seus móveis, da sua floresta e começasse, a pouco e pouco - na chamada paciência de chinês - a destruir e se apoderasse de empresas de interesse estratégico europeu.
Num silêncio mortal a cascavel foi depositando os seus ovos em diversos pontos de relevância - leia-se energia, transportes (Aeroportos, Portos), Banca, etc... - comprando ou adquirindo posição. este é um veneno que vai sendo servido em pequenas doses, criando hábito, criando vício. As lojas de produtos chineses "explodiram" no território europeu. Os tais produtos de qualidade duvidosa que haveriam de ser fortemente taxados, passaram a ser os melhores amigos das classes média/ baixa. A fraca qualidade invadiu o mercado europeu e a força da produção europeia morreu.
(continua)
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