segunda-feira, julho 27, 2020

Ensaio - Teoria da conspiração (6)

(continuação)

Ora, quarentena e confinamento é sinónimo de economia desacelerada, o que na Europa provocou alguns desequilíbrios, mas nos Estados unidos da América produziu o caos.

Com a Europa e os EUA de pantanas - mais a América do que a Europa - alguns sistemas de saúde entraram em colapso, como o norte de Itália, Madrid e algumas cidades, assim como estados norte-americanos, a China surge a fazer o papel do altruísta, disponível para ajudar e fornecer os tão desejados e necessários ventiladores.

Cá está, mais uma vez a China a marcar uma posição e a ganhar milhares de euros e dólares, para além de se mostrar dona e senhora da situação.

Com uma postura cínica conseguem criar um conflito entre os EUA e a OMS, levando os primeiros a ameaçarem cortar os fundos à Organização Mundial da Saúde. A China - num gesto subtil -  anuncia um reforço no apoio financeiro à OMS.

Com centenas de de encomendas de ventiladores, com contratos a definirem prazos de entregas impossíveis de cumprir - veja-se como está a situação portuguesas - a China em pleno pico pandémico, atrasa as encomendas, lança gasolina ao lume e nenhum país contesta para não provocar um incidente diplomático.

Com as economias europeias e norte-americanas destruídas e à beira do abismo, a China aparece - uma vez mais - disposta a fazer compras, a preço de saldo, na Europa e a propor aos americanos, com toda a arrogância, uma reconciliação, para evitar mal entendidos.

Ou seja, com a economia americana feita num caos, a China vem estender a mão ao Tio Sam, certamente com uma boa proposta de injecção de capital na aquisição de posições estratégicas e com um plano de reeleição do senhor laranja; para quem não queria as máscaras, vejam como ele mudou o discurso. Faz lembrar a tão conhecida frase de Graça Freitas, O uso das máscaras dá uma errada sensação de segurança.

Escusado será dizer que o Donald - que não é o pato mas sim uma velha raposa - vai aceitar e dessa forma hipotecar a independência económica norte-americana.

Concluo assim que o vírus perigoso e que pode destruir toda a humanidade não é o Corona, a Gripe Suína ou a nova Peste negra; o Vírus mortal é a própria China.



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