quinta-feira, outubro 15, 2015



Cada dia ao acordarmos, olhamos o céu, por vezes azul, outras vezes ainda vestido com o manto da noite e pensamos sobre o dia que se adivinha, tentando descobrir o que nos trará. Pensamos sobre tudo e sobre nada. Sobre o trabalho que teremos que desenvolver e sobre as tarefas que deixamos por desenvolver no dia anterior.

Esse céu, leva-nos tantas vezes a uma nostalgia que nem sabemos, por vezes, qual. Uma saudade tardia que nos faz perder no tempo, esse tempo que não queremos quer passe, para não se tornar saudade, mas sim uma experiência permanente. É um céu mágico, melancólico, por vezes e pensamos, tantas vezes, o que fazemos já acordados?

E o dia vai crescendo e o sol no horizonte aparecendo e subindo, subindo, subindo e a sua luz florescendo. E quando estamos ofuscados, por um sol de vida que não percebemos, olhamos para o lado, tentamos proteger-nos e perceber, que já estamos atrasados, para uma rotina de tarefas que temos de desenvolver.

Passa o dia a correr, a saltar e apular. Não damos, tantas e tantas vezes pelas horas a passar. E ao final, quando a marcha termina, olhamos o céu, o mesmo céu que pela manhã observamos e vimos, encantados, que o dia chegou ao fim, olhamos hipnotizados um pôr-do-sol que não terá de ser, nem poderá ser, a partida do cais, a largada de mais um dia, o final de uma temporada. É apenas, o regresso ao quase principio do próximo dia.

Sem comentários: