domingo, novembro 01, 2015
O trono está cheio de um ar vazio de poder, mas muito interesse nas terras que a todos pertence.
É um trono cujo rei, sem coroa, vai jogando as suas peças de xadrez a seu belo prazer, pensa, mas que não se apercebe que o seu reinado está a chegar ao fim, prestes a cair, a se desmoronar como um castelo de areia que foi invadido por uma onda do mar, daquelas que se formaram, mas que ele não quis ver.
O trono está podre. O trono está pobre.
O trono que tem nas suas bases riqueza enorme, mas que fraqueja. Fraqueja na sua essência...o respeito humano! O trono está pobre, de princípios, de projectos sociais, se solidariedade, de verdade. É um trono sustentado por mentiras e pressões, por ameças e acções repressivas, por maldade, ganância e desprezo.
O trono está na iminência de cair, sem glória, sem história, sem apoio, sem vitória.
É o trono da casa real angolana, de "dos Santos", que não vê a areia da ampulheta a chegar ao fim e insiste em dar murros em pontas de facas.
E se hoje o rei tem apoiantes externos, porque lhes interessa, afinal os diamantes e o petróleo são riquezas que pagam as amizades, amanhã, na sua queda, na sua desgraça, na sua angustiante miséria, o rei vai estar nu, só, abandonado e com os dedos indicadores dos interesseiros externos a si apontados.
O trono está prestes a cair e muito sangue irá derramar. O reino a seu reino. O povo a seu terreno.
E ou muito me engano, ou quando o reino cair, haverão generais empalados, como nas mais bárbaras batalhas de Chaka Zulu.
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