A legislação e o regulamento do Código da Estrada foram elaborados no sentido de que pudessem os utilizadores do meio público, circularem, sem que estivessem expostos ao acidente rodoviário; mas tal não acontece.
Se analisarmos as estatísticas da sinistralidade rodoviária, mesmo acreditando que os números podem não estar manipulados, iremos verificar que a taxa de sinistralidade e suas consequências é elevada.
Quais as principais causas dessa elevada sinistralidade?
Apesar de os indicadores nos mostrarem que as principais causas da sinistralidade rodoviária em Portugal estão associadas ao excesso de velocidade, uso do telemóvel e consumo de álcool e substancia psicotrópicas, porque assim é, a base não são estes fatores; é a educação de cada um de nós.
Trazer para este texto valores, é o que se espera de um artigo destes; no entanto,s erá sempre mais importante fazer algumas considerações respeitantes às principais causas, podendo, quem desejar, esmiúça-las melhor no portal da ANSR.
O álcool continua a estar no topo das causas da sinistralidade rodoviária; tal acontece devido ao facto de Portugal ter uma cultura de consumo de bebidas alcoólicas não associado ao perigo que tal advoca à condução de veículos em via pública.
Por mais que se insista em não perceber, o álcool diminuí, mesmo quando consumido em pequenas percentagens, a capacidade reativa do individuo que o consome, mesmo que tal consumo seja um hábito. Se esta incapacidade de reagir atempadamente acontecer aos comandos de uma máquina, o risco de acidente é exponencial.
Já relativamente ao uso do telemóvel, e agora com a mania instalada do jogo "Pokemon Go", o perigo que acontece em permanência é demais elevado. Se na conversa com o dito aparelho, mesmo num sistema de mãos-livres é elevado, pela distração relativamente ao meio envolvente, uma vez que a visão periférica e em profundidade são reduzidas; com a utilização do jogo, o olhar está focado no visor do aparelho, perdendo a total percepção do meio envolvente.
Quanto à velocidade, uma das causas de elevada mortalidade rodoviária, essa é reflexo de uma frustração social e falta de formação adequada, complementada com uma penalização leve nas consequências do sinistro.
Devem os condutores terem em atenção que a condução de um veículo é mais exigente que o manuseamento de uma arma de fogo, que ambas as situações necessitam de uma licença apropriada e com a respetiva formação, logo a viatura deve ser utilizada com moderação e dentro das normas implícitas.
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