quinta-feira, outubro 06, 2016

Secretário-Geral da ONU



Nem todos somos obrigados a gostar de todos, nem todos somos obrigados a não gostar de todos. No entanto, todos gostamos de alguém, ou não gostamos, num ou noutro ponto de vista, num ou noutro conceito, por uma ou outra qualquer razão.

Hoje sinto-me orgulhoso em ser português e em poder dizer - Sou do país de onde saiu o novo Secretário-Geral das Nações Unidas -  o Senhor António Guterres.


É-me completamente indiferente se ele soube o que era a - arroba - ou se soube ou não fazer uma conta de cabeça. O que sei é que sempre olhei o homem António Guterres com alguma admiração, não sei bem porquê, mas sim, sempre gostei da postura pública dele.

É-me completamente indiferente se ele vai receber muito ou pouco; custava-me mais se fosse um cherne mal amanhado que apoiou outra candidatura... mas felizmente não foi o cherne.

Hoje sinto-me orgulhoso de ver o senhor António Guterres, naquele posto, não em representação do povo português - que dele se deve orgulhar - mas sim em representação da Humanidade e por ela lutar. Sinto orgulho daquele que é um homem que olha de frente e não para baixo. Sinto orgulho deste homem oriundo de um a família humilde lá de uma aldeia para trás da serra.

E se até há pouco tempo colocava em questão a honorabilidade das Nações Unidas, enquanto instituição, hoje quero acreditar que este homem vai dar um novo alento aquela que foi, em tempos, a lutadora dos direitos humanos, mas que os abandonou em tempos esquecidos.

Quero acreditar que este homem, o António, vai proceder a reformas, ser capaz de criar diálogos e compromissos entre os povos; e se quando o Planeta e o mundo estão à beira do colapso, este pode ser aquele cuja mão vai estabilizar os consensos, acabar com as intrigas e  conspirações.

Se sou um sonhador? Pode ser que sim, seja! Que sou um utópico? Sim, pode ser que seja, também! Mas não deixo de acreditar no António.

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