Hoje os professores foram a Lisboa reivindicar o seu "egoísmo". Foram reivindicar o "Nós!", quando deveriam reivindicar o "Eles". E eu estava expectante se os professores iam reivindicar pontos como:
a) Exigimos que os alunos sejam aliviados da carga de material escolar que diariamente têm de transportar às costas, sob pena de terem falta de material de não transportarem alguma coisa.
b) Exigimos que os alunos não estejam sujeitos a tão elevada carga de TPC's diáriamente, das mais diversas disciplinas, permitindo-lhes terem mais tempo para estarem com os pais.
c) Exigimos que o paradigma do ensino seja alterado e deixem de ter o modelo obsoleto dos anos 40/ 50 e se torne mais direccionado à especificidade a que o aluno se enquadre numa profissão futura, distinto, contudo, dos actuais cursos profissionais.
Mas não; foram reivindicar que têm uma carga horária elevada, que são pais, tios, avós e psicólogos e sei lá mais o quê, mas que não permitem que os pais, os tios e os avôs, os verdadeiros, não o sejam, pois os seus filhos, sobrinhos e netos estão ocupados até às tantas da noite ou em centros de explicação - onde muitos desses professores leccional, também - a resolverem 20 páginas de matemática, 30 de português e 50 de ciências, provenientes de TPC's.
Foram reivindicar, descongelamento de carreiras.
Entendo! Nós! Nós! Nós!
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