sábado, novembro 14, 2015


O terror desceu, uma vez mais, a França, desta feita à cidade luz, a capital Paris, onde os amores passeiam de mão dada, trocam palavras de afecto e promessas eternas. O terror varreu as ruas da cidade onde o Arco do Triunfo foi erguido, por ordem de Napoleão Bonaparte em comemoração às vitórias militares, passava o ano de 1806.

Quando numa sexta-feira que foi 13, para alguns considerado azar, para alguns foi de grande azar. Azar de existir gente sem escrúpulos, sem valores, sem discernimento emocional e intelectual, que se apresenta à multidão, cheios de falta de moral, completos de frustrações.

Paris foi, de súbito, invadido por um medo profundo, de incertezas, de tantas dúvidas, de muitas amarguras e repletas emoções, tão variadas quanto reais.

Os parisienses e quem visita a cidade luz, vê-se violentado por uma organização assassina, que não respeita nada nem ninguém, que espalha o terror, que se alimenta do sangue alheio, como vampiros sedentos de um alimento do qual não têm direito.

O Estado Islâmico, como entidade que se diz responsável pela barbárie de Paris, veio provar que os serviços de informação e segurança franceses são muito limitados, desprevenidos e incompetentes, pois com tantos avisos e sinais, não foram capazes de prever este trágico acontecimento.

Este ataque é algo que deve levar os responsáveis a reflectir, não apenas os franceses, mas os de todos os países, possíveis alvos.Estarão os países preparados para defender os seus cidadãos? Fica a pergunta no ar.

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