Continuo a não perceber como é que há escolas que ainda não apostam nos Bancos de Livros, facilitando desta feita o orçamento das famílias e a proteção do meio ambiente. Os Bancos de Livros existem e devem ser promovidos pelas entidades de ensino.
Todos os anos são vendidos centenas de milhares de livros novos, assim como são descartados outros centenas de milhares de manuais escolares. Nos Bancos de Livros que funcionam, muitos desses livros são reencaminhados para novos alunos, uma vez que as escolas apostam neste conceito, valorizando, na verdade, o livro e a educação de cada aluno, individualmente.
Acontece que, em muitos círculos de ensino, esta realidade é um conceito fechado na gaveta, obrigando os pais a desembolsarem centenas de euros, anualmente, assim como o Orçamento do estado, nomeadamente, com os milhares de euros de apoio na aquisição de manuais escolares.
Deste modo, torna-se demais importante que o próprio Estado, através de todos os canais que dispõe, deixe de andar de braço dado com o lobby das livrarias e passe a impor a criação de Bancos de Livros em todos os circuitos escolares, fiscalizando a sua actividade, ajudando-se a sia mesmo na melhoria da sua sanidade fiscal.
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