sexta-feira, julho 03, 2020

Genocídio Democrático



A extreminio de um povo está em marcha, encapotado por uma pandemia que, não sendo aceite pelo mandante do crime, dela se serve para atingir o resultado final; acabar com a democracia e implementar uma ditadura - outra vez - militar no país.

Jaír "Cavalão" Bolsonaro foi eleito democraticamente - julgo eu - para presidir aos destinos do Brasil. Esta escolha foi efectuada, não pelo seu curriculum que ostentasse, expondo grande competência, mas sim porque não queriam que o PP de Dilma e Temmer regressassem ao poder - porque o surgimento de Lula nas contestações não passou de uma conspiração bem montada pela máquina partidária dos fascistas que apoiam Bolsonaro e o então juiz Sérgio Moro, que promiscuamente chegou a ministro, tendo abandonado o cargo quando o "dono" lhe tirou o poder sobre as polícias. Mas isso são outros quinhentos.

Apesar da escolha ter recaído sobre "Jumentão" um trumpista assumido, essa eleição exige por parte do ignóbil - cuja intelectualidade e inteligência é questionável - Presidente, uma conduta e postura que promova a defesa e bem-estar de quem ele representa, o povo brasileiro. 

Percebeu-se, no entanto, pelo tratamento que ele promoveu para com as tribos indígenas da Amazónia, que essa não era a realidade. Jaír desejava o poder e tem, de momento, o poder. ostenta a sua imbecilidade e é recebido por outros Estados como mais um da pandilha, não lhe sendo atribuído responsabilidade pela mortandade que se está a documentar, muito por sua culpa que, num total abandono dos meios de combate à propagação da pandemia, remete a uma morte certa centena de milhares de vidas, com o conluio institucional internacional de países como Portugal, por exemplo, que podendo, se demarcam de de publicamente ou em privado, condenarem o genocídio que está a dar-se em países como os Estados Unidos da América e neste caso específico, no Brasil.

No caso do país irmão, encontra-se a decorrer uma petição pública de nome - Pela democracia e Contra o Genocídio no Brasil. Pretende-se com esta petição que a AR discuta sobre o que está a passar-se no Brasil - que já foi denunciado por essa instituição que Bush, Aznar, Blair e Durão Barroso desacreditaram e assassinaram, a ONU - e tome uma posição oficial de solidariedade para com o povo brasileiro, abdicando do apoio institucional à deplorável conduta bolsonarista. 

E à previsível desculpa de que o Brasil é um Estado de Direito e o seu presidente foi eleito através de sufrágio directo, devo relembrar que o Iraque de Saddam Husseín também o eram e não foi por isso que Durão Barroso e Portugal ofereceram as Lages para o trio assassino - Bush, Aznar e Blair - se reunirem e arquitectarem o ataque ao país do médio oriente.





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