domingo, julho 17, 2016

Tempo


Os ponteiros do relógio, aqueles que teimam em desaparecer e a dar espaço a números quadrados, obviamente vindos de um qualquer jogo de computador da década 80, marcam o tempo que vai passando, que por nós vai passando, tantas e tantas vezes sem nos apercebermos disso, outras vezes desejando que pare; e ele não pára, teimosamente, mas outras tantas vezes almejando que corra, que seja rápido, mais rápido que o relógio mais rápido do Mundo, aquele que conta os cem metros percorridos pelo Bolt...

Os ponteiros são os obreiros de um tempo pelo Homem inventado, pelo Homem definido e pelo Homem odiado. Já tenho pouco tempo, ou ainda me falta tanto tempo; esse tempo é tão ambíguo quanto misterioso, pois o mesmo tempo pode ser demasiado, ou demais limitado.

Assim, devemos valorizar cada fracção do tempo, desse definido por alguém, e aproveitar para sorrir, cantar (mesmo que não sejamos aceites pelos ouvidos cristalinos), dançar e viver. Devemos ser felizes, dentro do possível; preocuparmo-nos, essencialmente, com o nosso tempo e, não perder tempo, a olhar o tempo alheio, é que um dia podemos ter de parar e perceber que perdemos tanto tempo com o tempo alheio que agora já não temos tempo para o nosso tempo... aquele que nos resta!

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