quarta-feira, agosto 24, 2016

A Terra tremeu e o relógio parou!



A sapiência do povo não o prepara as intrigas que a natureza manhosa arquitecta, em conspirações perpétuas que a ciência e esses fantásticos  seres, os cientistas, tentam desvendar, quais espiões que se infiltram nos meandros mais obscuros das grandes organizações secretas.

E não será o planeta Terra uma enorme organização secreta, que nos permite vislumbrar apenas algumas das suas franjas, mas que conspira, nas profundezas, as mais diabólicas e destruidores ataques?


Sabe-se que os fenômenos que a natureza nos proporciona podem ter uma amplitude que varia entre o fantástico e o devastador; arcos-íris, auroras boreais, furnas, paisagens paradisíacas, trovoadas, tornados, sismos, tsunamis, secas cheias. E se podemos e sabemos quando e onde vão acontecer alguns desses fenómenos, outros há que nos podemos dar à arrogância de indicar onde podem vir a ocorrer, mas não quando nem com que consequências.

No entanto e por que a natureza se mantêm numa conspiração permanente, contra aqueles pequenitos hospedeiros que habitam o planeta Terra e se dizem inteligentes, sem que haja uma fuga de informação, prévia, capaz de proporcionar uma reacção positiva de prevenção, são - somos - apanhados numa escuridão de conhecimento.

A natureza lança o seu ataque, grande parte das vezes, durante a noite, naquele período em que os hospedeiros baixam a guarda e se encontram mais vulneráveis, na fase em que o tempo conta sem darmos conta que ele passa.

A natureza lança-nos o seu ataque, matreira, manhosa, calculista. Devora-nos com o factor surpresa num acto terrorista e cobarde, clicando no botão do cronometro que marca a luta pela sobrevivência; o tempo indefinido, incógnito, que vai escoando no salvamento de vidas.

O relógio parou! Os ponteiros abandonaram o tic-tac e silenciaram, num silêncio ensurdecedor, no relógio da torre da igreja, a hora do inicio do ataque...

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