Neste mar já antes navegado
Este que testemunho marca
A morte na esperança do amanhã
A costa, salvação, alcançar.
Este mar calmo que oculta
A miséria do povo que foge
Nas profundezas escuras, mergulha,
Num silêncio, ensurdecedor e mudo.
São lançados na incerteza
Numa madrugada de esperança
Ao Pireu chegar.
São cascas de nozes, viagem,
Choros de criança, escondidos,
Sussurros de medo nas vozes!
*Poema dedicado aos migrantes que morreram na travessia do Mediterrâneo.
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